Sejam bem vindos!

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2 Tm 2:15)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Parte de um email que recebi do Portas Abertas

Um dos benefícios que recebemos juntamente com a Salvação é a eternidade de nossos atos terrenos. Eles atravessam o tempo e o espaço e ecoam na eternidade, em forma de tesouros que podem ser acumulados (Mt 6.20).

É uma alegria saber que nossas ações não se resumem a esta vida, mas que podem adquirir uma dimensão eterna. Quando engrandecemos o nome de Deus por meio de atos de serviço ao próximo, da pregação do Evangelho, do socorro aos santos, ─ apenas para mencionar alguns exemplos ─ enchemos nossos "baús eternos" com "moedas espirituais".

Embora, nem sempre, temos a oportunidade de conhecer as pessoas que ajudamos, podemos ter a certeza de que estes atos não se resumem a uma ajuda terrena. Eles têm um valor eterno.

Acumule tesouros eternos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ministérios Fracassados (documentário)

Gostaria que todos os visitantes deste blog assistissem este vídeo, pois certamente edificará suas vidas....

Fonte: http://yagomartins.com/2012/11/ministerios-fracassados-documentario-2/

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A JUSTIÇA DOS ESCRIBAS E FARISEUS E SUA IMPLICAÇÃO PARA A IGREJA NA ATUALIDADE

"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus." (Mt 5.17-20)

O texto acima faz parte do clássico Sermão da Montanha (ou Monte), onde a ética do Reino de Deus foi claramente exposta por Jesus.

Nos chama a atenção, o fato de que em meio ao seu enunciado ético, Jesus resolve abordar questões morais, culminando com a seguinte declaração: "se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus". O que Jesus pretendia afirmar ou revelar com isto? Quais as implicações para nós, discípulos seus na atualidade? Para tais respostas, algumas considerações são importantes.

OS ESCRIBAS E FARISEUS

Devido ao papel central da Lei no Antigo Testamento, no período pós-exílico, os escribas (ou doutores e mestres da lei) surgiram como uma classe especial de especialistas e intérpretes (teólogos e exegetas). Em sua grande maioria eram fariseus. Mediante seus estudos, buscavam sempre adaptar e atualizar a Lei às novas demandas da vida social e religiosa.

Seus ensinamentos eram oriundos da mera "reprodução" das opiniões de mestres anteriores, apoiados na tradição e autoridade rabínica. Investigando a Lei, chegaram a descobrir nela 613 mandamentos divinos, onde 365 eram de proibição (negativos) e 248 de orientação (positivos). A obsessão pela guarda destes mandamentos deu origem ao legalismo e ao moralismo dos tempos de Jesus.

A formação dos escribas acontecia mediante intenso estudo da Lei. Recebiam, após completarem quarenta anos, uma ordenação que os habilitava para o exercício de seu magistério e para as funções judiciais.

Já os fariseus ("os separados"), grupo religioso ao qual boa parte dos escribas pertenciam, de origem incerta (provavelmente a expressão de uma rígida abstenção dos costumes pagãos do período de Esdras e Neemias), constituíam um segmento do judaísmo que se propunha em levar as observâncias religiosas até às últimas consequências e minúcias da vida. Na época de Jesus eram uns 6 mil. Eram também obsessivos em alcançar a perfeição espiritual e moral, afirmando ser a mesma possível nesta existência. Sua aparente virtude impressionava o povo, e eram o instrumento para sustentação de prestígio e influência. Escribas e fariseus foram grandes opositores do ministério e ensino de Jesus (Mt 7.29; Jo 8.1-11).

MORAL E ÉTICA

O não entendimento dos conceitos de "moral" (lt. mores) e "ética" (gr. ethos), tem sido motivo para a prática moralista de lideranças e igrejas cristãs na atualidade. No presente contexto, moral e ética falam de costumes.

Buscando um melhor entendimento sobre o tema, estudos recentes estabelecem uma distinção (tênue) entre moral e ética. Ives de La Taille (2002, p. 30 apud MORETTO, 2009, p. 56), faz a seguinte consideração:

"[...] entendo por moral tudo o que fazemos por dever (como em Kant), ou seja, submetendo-nos a uma norma de vivida como coação ou mandamento; e entendo por ética tudo o que fazemos por desejo ou por amor (como em Spinoza), ou seja, de forma espontânea, sem nenhuma coação outra que aquela da adaptação ao real."

Esta definição nos permitel fazer uma comparação entre moral e ética:

Moral - Tem a ver com regras e normas
Ética - Tem a ver com princípios e valores

Moral - O que devemos fazer
Ética - Como devemos viver

Moral - Obedece as normas
Ética - Questiona as normas

Moral - Tem a ver com justiça
Ética - Tem a ver com generosidade

Moral - Se origina da Ética
Ética - É a origem da moral

Moral - Transfere responsabilidades
Ética - Assume responsabilidades

Moral - Postura necessária
Ética - Postura ideal

Moral - Imaturidade do ser humano em suas atitudes para com Deus, o próximo e consigo mesmo
Ética - Maturidade do ser humano em suas atitudes para com Deus, o próximo e consigo mesmo

Moral - Os Dez Mandamentos
Ética - O Sermão do Monte

Moral - Os escribas e fariseus
Ética - Jesus

Quando contemplamos estas diferenças, logo percebemos que "exceder a justiça dos escribas e fariseus" não deve ser compreendido em termos quantitativos, ou seja, Jesus não está ordenando uma vida meramente (e hipocritamente) pautada na observação de regras e normas (e quanto mais melhor). É exatamente desta maneira distorcida e equivocada, que se vivencia o Evangelho na grande maioria de nossas igrejas.

A orientação da vida dos crentes é geralmente fundamentada por regras e normas que fazem parte da tradição da igreja, tradição esta maior que a própria Escritura (Mt 15.1-20). A prova disto é o silêncio e os fracos argumentos das lideranças (católicas e evangélicas), diante de uma contestação bíblica e coerente.

Para exceder a justiça dos escribas e fariseus, a nossa justiça (moral) precisa estar, acima de tudo, fundamentada na generosidade (ética) do Reino. Não é da quantidade ou da rigidez das normas que Jesus fala, mas, da qualidade e da generosidade da ética.

Para sabermos se vivemos pela moral (justiça) ou pela ética (generosidade), algumas perguntas são necessárias:

- As disciplinas aplicadas aos membros e líderes, são geralmente fundamentadas na justiça da moral ou na generosidade da ética? Na quebra de normas ou de princípios?

- Os cultos de "doutrina" "instrução" ou "estudo bíblico", trazem em sua maioria, conteúdos morais (normativos) ou éticos (sugestivos)?

Como bem coloca Moretto (Idem):

"Moral e Ética são temos relacionados a hábitos e costumes que estabelecem valores e princípios, os quais originam as regras da boa convivência social. Sua aplicação não é simples, se quisermos ser aos mesmo tempo justos e generosos".

Jesus não veio acabar com a moral, mas veio combater o moralismo (ausência de generosidade na aplicação da justiça): "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir" (Mt 5.17). A grande questão não é se cumprimos ou exigimos a Lei, mas, como cumprimos e a exigimos.

Para saber se cumprimos, a fala de Jesus ao intérprete da lei é pertinente:

"E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás." (Lc 10.25-28)

Perceba que não foi numa lista de normas (moral) em que a resposta do intérprete da lei, confirmada por Jesus, se fundamentou, mas, em princípios (ética).

Concluo citando o professor Marcelo Gusson:

"[...] não podemos ter somente a ética porque muitas pessoas são imaturas e não conhecem a grandeza de seus ensinamentos. Portanto, precisamos também da moral para orientá-las no processo de amadurecimento".

Na medida em que crescermos em maturidade cristã, teremos menos normas e mais princípios norteando a nossa existência e convivência. A nossa justiça excederá então a dos fariseus.
Pr. Altair Germano
Fonte: http://www.altairgermano.net/2009/10/justica-dos-escribas-e-fariseus-e-sua.html

REFERÊNCIAS

MATEOS, J.; CAMACHO, F. Jesus e a sociedade de seu tempo. São Paulo: Paulinas, 1992.

MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: planejamento e educação para o desenvolvimento de competências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F.; REA, John. Wycliffe: Dicionário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

AINDA DÁ TEMPO

Pergunta-me um amigo:
-- O que você gostaria de ter feito e não fez?
A pergunta propõe a possibilidade de uma auto-avaliação.
A questão pode ser melhorada:
-- Você ainda quer fazer o que não fez?
 
Uma mulher pretende ser mãe. Alguns anos se passam e o projeto não se torna realidade. Outros anos podem se passar e o sonho não acontecer. Melhor será se esta mulher decidir que adotará uma criança, dada uma determinada impossibilidade, como forma de encerrar um ciclo -- o da espera -- e começar outro -- o da realização -- em sua vida.
 
Um homem deseja fazer um curso -- ou por prazer ou pela perspectiva profissional que pode produzir. No entanto, o calendário vai trocando de páginas e o curso vai ficando mais distante. Melhor fará este homem se não se abaixar atrás do biombo das dificuldades e, ao contrário, usá-las para se lançar para o degrau do seu projeto.
 
Outro homem se vê enredado por um vício, que ele sabe que é pecaminoso, que ele sabe que lhe é prejudicial, mas vai se deixando contaminar e dominar dia após dia. Melhor fará este homem se parar de se ver como vítima de um vício -- como se um vício fosse um ser vivo que decidisse -- e se enchesse de coragem para procurar a ajuda necessária para triunfar sobre o agente de sua autodestruição.
Outra mulher pode estar num relacionamento em que é humilhada, desrespeitada, maltratada e amedrontada. Assim mesmo, pode acomodar-se -- se é que o verbo aqui cabe --, como se o sofrimento crônico fosse a vontade de Deus para a sua vida. Melhor seria se lesse melhor a Bíblia para aprender que o dom divino da vida não pode ser arrancado.
 
Quando quem quer ser mãe adotiva visitará a vara judicial especializada em adoções?
Quando quem quer terminar um curso vai começá-lo?
Quando quem tem um vício decidirá abandoná-lo?
Quando quem tem um relacionamento inadequado, moral ou emocionalmente, vai transformá-lo em adequado ou sair dele?
Quando quem quer conhecer o mundo vai grudar a mochila às costas?
Quando quem fez do vale a sua habitação começará a imitar os cabritos e fazer da montanha a sua casa?
Quando quem sonha servir a Deus numa profissão de prestígio vai abrir mão das horas de ócio?
Quando quem tem um talento vai usá-lo para tornar melhor o mundo?
Quando quem quer ser um pastor ou missionário transcultural vai romper a inércia e se preparar para obedecer ao seu chamado?
Quando quem tem um tempo disponível (pouco que seja) vai sair de casa e gastar este tempo em gestos que abraçam os necessitados?
Quando quem adora ídolos tomará a iniciativa de despedaçá-los?
Quando quem quer ser um exemplo vai se olhar no espelho e ver quem realmente é, para a arrancada em direção à vida desejada?
Quando quem quer realizar algo na vida vai se dispor a pagar o preço?

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

DICIONÁRIO NEO PENTECOSTAL EVANGELIQUÊS

Fé - Crer absolutamente naquilo que o pastor/apóstolo diga

Amor - Atender o chamado do líder de louvor e dizer para a pessoa ao seu lado: “Eu te amo em Cristo Jesus”

Promessa - Carro, casa, dinheiro

Evangelismo - Mandar alguém ir à igreja

Adorar - Chorar durante horas cantando algum tipo de música lenta e repetitiva

Fidelidade - Qualidade mostrada no ato de dizimar/ofertar mensalmente

Levita - Pseudo-músico que se acha superior aos demais por cantar/tocar

Perdão - Ficar fora de comunhão durante um tempo variável de acordo com o pecado

Comunhão - Não ter ninguém te acusando ou falando a seu respeito

Profeta – Expert em leitura corporal e oratória

Deus – O cara responsável por abençoar quando mandado

Espírito Santo – Ser que faz as pessoas caírem e receberem novas unções

Jesus - Um cara que fez o oposto do que deve-se fazer

Inferno – Lugar para onde os que não tem salvação irão

Diabo - O culpado por tudo de ruim que aconteça

Esperança – Ser tão rico quanto os apóstolos da TV

Salvação - Alcançada indo à igreja e sendo fiel (vide fidelidade)

Unção – Algo que se recebe para se sentir superior aos outros

Abençoado – Ser cabeça e não cauda

Pecado - Infração cometida contra a igreja e variável com a cartilha

Igreja – Templo luxuoso que exige fidelidade para sua manutenção

(AUTOR DESCONHECIDO)
Fonte:  http://www.artedechocar.com/
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