Sejam bem vindos!

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2 Tm 2:15)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nota de falecimento

John Robert Walmsley Stott
(27 de abril de 1921 – 27 de julho de 2011)
Faleceu ontem, 27/07/2011, aos 90 anos de idade, o teólogo britânico John Stott. Uma lenda viva. Escreveu seu nome na história como presidente do comitê que elaborou o Pacto de Lausanne, em 1974. Há mais de três décadas, Stott dedica, todos os anos, três meses para viajar pelo mundo, dando atenção especial às igrejas localizadas em regiões onde o cristianismo é minoria.

Destino Final

quarta-feira, 27 de julho de 2011

BÍBLIA, INTERPRETAÇÃO, BRASIL



Vivemos em um país em que a leitura não é apreciada, nem vista como necessidade. Uma pesquisa, realizada pela Instituição Prolivro em 2007, revela os nossos problemas com a leitura. Mais de 50% dos entrevistados alegam falta de tempo para ler, outros preferem ver televisão, ouvir rádio, a ler, e outra parcela, prefere “descansar”. Do universo pesquisado, 42% tem dificuldades na leitura, ou seja, não compreendem o que lêem, lêem devagar, não tem paciência, não tem  concentração, etc.

Outra pesquisa, agora do Inaf do IPM - Instituto Paulo Montenegro – revela uma situação mais precária ainda, 68% [dos brasileiros] são considerados analfabetos funcionais, e 7% de analfabetos absolutos; isto significa que 75% dos brasileiros não conseguem ler e interpretar textos.

Leia abaixo uma tradução do texto "Um país de não-leitores" publicado pela "The Economist".

"Muitos brasileiros não sabem ler. Em 2000, um quarto da população com 15 anos ou mais eram analfabetos funcionais. Muitos simplesmente não querem. Apenas um adulto alfabetizado em cada três lê livros. O brasileiro médio lê 1,8 livros não-acadêmicos por ano --menos da metade do que se lê nos EUA ou na Europa. Em uma pesquisa recente sobre hábitos de leitura, os brasileiros ficaram em 27º em um ranking de 30 países, gastando 5,2 horas por semana com um livro. Os argentinos, vizinhos, ficaram em 18º.”

Então, temos duas dificuldades, uma:  Brasileiro não gosta de ler; outra: Deus deixou um Livro para termos comunhão com Ele, nos alimentarmos, nos transformarmos, etc.
Diante deste fato, temos observado o que tem acontecido no meio evangélico, ou como diz um  pastor amigo meu, o que tem acontecido no arraial dos santos. Pois bem, a Bíblia tem sido negligenciada por muitos e as desculpas, pela falta de meditação e um correto entendimento do texto sagrado, são das mais variadas. Mostrarei  a seguir um pouco da minha experiência que tenho observado nas igrejas e seminários que tenho a oportunidade de ministrar.

PRIMEIRA DIFICULDADE – PREGUIÇA DE EXAMINAR O TEXTO
A primeira dificuldade que observo é a preguiça. Preguiça de examinar o contexto imediato de uma determinada passagem, preguiça de examinar o objetivo do livro como um todo, de examinar o contexto social e cultural da época em que a passagem foi escrita. Preguiça de tentar buscar a intenção original do escritor, aquilo que o motivou a escrever seu livro. Preguiça de buscar o significado de cada palavra que não entendeu, preguiça de fazer uso de um dicionário, gramática, comentário bíblico, outras versões da bíblia, etc.
Uma dica que pode auxiliar muito na interpretação das Escrituras é fazer algumas perguntas para o texto que está sendo examinado, por exemplo:  Quem escreveu esse texto? Para quem escreveu ? Como era a condição do povo nessa época ? Quem era o rei ? O povo estava em pecado ? Qual era condição financeira ? Quais eram as esperanças do povo ? Existe alguma promessa na passagem que estou examinando ? Existe algum pecado que deva me afastar ? Enfim, ao responder essas questões, o contexto da referida passagem terá sido observado e você terá uma compreensão mais aprofundada  do texto examinado.

SEGUNDA DIFICULDADE – IDÉIAS PRÉ-CONCEBIDAS
A segunda dificuldade que observo é a questão que muitos vão estudar a Bíblia com idéias já formadas, e por mais que observem que o texto está dizendo preferem ficar com suas idéias que estão impressas em suas mentes. Sejam porque aprenderam desde cedo, ou porque alguém famoso entende dessa forma. A exegese é a extração do texto, ou seja, busca aquilo que o texto diz, mas a eisegese é ato de colocar no texto aquilo que ele não diz.
Ao examinar as Escrituras precisamos nos desprender de qualquer idéia pré-formada e deixar que o texto nos diga o que realmente diz.

TERCEIRA DIFICULDADE – DESONESTIDADE
Outra dificuldade que observo é a desonestidade. Alguns líderes sabem que o texto bíblico não dá base para suas pregações, ensinos, idéias, mas mesmo assim torcem as Escrituras, forçam a barra para continuarem propagando suas teses em troca de alguma recompensa, seja ela financeira ou não, ou simplesmente o “status” de ser alguém que tem uma nova revelação.
Precisamos ser honestos, se algum dia ao examinarmos as Escrituras e descobrirmos que a nossa compreensão estava equivocada a respeito de alguma passagem, devemos se humildes e reconhecermos o equívoco e ficarmos com o correto entendimento do texto sagrado.

O apóstolo Paulo diz que precisamos nos apresentar a Deus como obreiro aprovado e que maneja bem a palavra da verdade (2 Tm 2:15), esta responsabilidade é nossa e não de Deus. Somos nós que temos nos dedicar, nos esmerar para compreendermos o que a Bíblia diz. Que nós possamos ajudar a mudar a realidade literária de nosso país lendo mais, incentivando à leitura aqueles que nos rodeiam, buscando o prazer na leitura e nada melhor, que começarmos pela Bíblia.
Paulo Nassif

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Trilhando o caminho de Jesus


Autor // Irmão André

A seguir você vai ler um texto do irmão André, fundador da Portas Abertas, escrito em 2003 e publicado no livro Lições de Perseverança. Em alguns trechos, verá que ele conta algumas coisas que fazia na época, mas hoje, aos 83 anos, por recomendação médica e contra sua vontade, ele não participa mais das viagens de campo.

       Enquanto viajava para João Pessoa/PB (23 de abril de 2003), eu lia a revista de bordo. Nela, vi um mapa do Brasil. Sempre quero saber para onde estou indo, por isso pedi ao Douglas (secretário geral da Portas Abertas Brasil na época) que me indicasse os lugares onde estaríamos indo nessa viagem. Foi aí que vi os países que ficam ao norte do Brasil. Quando notei a Guiana Francesa, lembrei de Hanz.
      Há muitos anos, eu viajei com ele pela Europa Oriental. Escrevi muito sobre ele no livro “O contrabandista de Deus”. Ele era visivelmente um homem de Deus. Muitos anos depois, ele me deixou para tornar-se um missionário na Guiana Francesa. Hanz era um homem de jejum e oração. Viajava de vila em vila buscando indígenas para compartilhar de Jesus.
       Há alguns anos, eu encontrei um casal da Dinamarca que esteve com Hanz na Guiana. Eles disseram uma coisa que me deixou muito enciumado no espírito: “André, se há alguém neste mundo que se parece com Jesus, essa pessoa é o irmão Hanz”. Lamento dizer que ninguém disse isso de mim. Mas eu quero ser como Jesus! Todos devemos ser como Cristo, este é o chamado de Deus para nós. Talvez você diga: “eu já tentei muitas vezes e não consegui”, mas será que você permitiu que Jesus se apoderasse de toda a sua vida? Será que você realmente tentou caminhar nos passos de Jesus?
      Temos que conhecer quem é Jesus. Você tem que conhecê-lo e permitir que Ele perdoe seu pecado e que derrame amor de Deus em seu coração. Então você poderá perguntar a Ele: “Senhor, o que quer que eu faça?”. Não pense que Cristo imporá uma lista enorme de coisas que não se pode fazer. Quando caminha com Cristo, você pode fazer o que quiser, pois Cristo fará você querer a vontade de Deus. E hoje a vontade de Deus para a Igreja é que estendamos nossa mão para o próximo.
      A Bíblia nos ensina que temos de nos tornar pessoas que se importam com os outros. Nossa prioridade é para com os membros do Corpo de Cristo, particularmente com a Igreja Perseguida. Quando nos dirigimos a eles, nós os encontramos abertos para receber o amor de Deus, a única resposta à perseguição. A batalha não será ganha com tanques ou com armas no campo de batalha. A batalha real será travada por aqueles que estão cheios do Espírito de Deus. Pessoas que se disponham a ir e proclamar Jesus Cristo. Que levem a Palavra de Deus.
      Recebi uma carta dos rebeldes na Colômbia, implorando para que eu fosse conversar com eles novamente. Sim, também vou aos quartéis generais das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), prego e presenteio Bíblias enquanto eles apontam uma arma pra mim. É lá que devemos ser revolucionários. Porque Deus é meu Salvador, é meu Senhor, me ama e quer amar o mundo através de mim. Eu não serei intimidado pelo inimigo; levarei a Palavra de Deus a quem precisar dela.
      Um dia, você se encontrará em um lugar em que nunca se imaginou e Deus vai querer usar você para mudar esse mundo. O Brasil precisa de muitas mudanças, não? O Brasil poderia ser um exemplo para o resto do mundo. Tudo depende de como nós reagimos ao desafio de sermos cristãos radicais, de trilhar o caminho de Jesus e mostrar que Cristo vive em nós. Talvez Deus nunca peça que você seja um mártir, talvez peça. Porque a nossa vida não pertence a nós mesmos, pertence a Ele. Por isso não devemos ter medo. Há uma chama que queima em meu coração; não consigo dar conta desse fogo: gostaria de ir à Colômbia novamente. Você vai orar por mim? Vai ajudar nosso ministério? Vai se informar sobre os cristãos perseguidos? Você irá também? Porque se eu posso ir, você também pode! Vamos juntos, como um exército poderoso carregando uma mensagem para o mundo. A mensagem que Jesus Cristo é o Senhor!

Irmão André - fundou a Portas Abertas em 1955. Ficou mundialmente conhecido como
o Contrabandista de Deus, título do livro que conta as histórias e testemunhos de suas
viagens contrabandeando Bíblias e materiais para a antiga União Soviética.
Retirado do site: http://www.underground.org.br/textos/artigos/138-trilhando-o-caminho-de-jesus#comments da Missões Portas Abertas.

"Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o SENHOR, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforça-te, todo o povo da terra, diz o SENHOR, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos" (Ag 2:4)

      A Bíblia nos desafia a fazermos um esforço acima daquilo que estamos acostumados a fazer. Exige de nós "um algo mais", esmero, dedicação, força, etc. Para nos envolvermos com missões é preciso muito mais que apenas vontade, será preciso sair da zona de conforto, será preciso compreender que uma das funções da Igreja do Senhor é nos impulsionar a prestar um serviço a Deus e não nos prestar um serviço. Será preciso amor pelas almas perdidas, submissão e aceitação da imposição feita pelo Senhor Jesus - "Ide por todo mundo e pregai o evangelho, a toda criatura" (Mc 16:15), sim, imposição e não opção. O apóstolo Paulo compreendeu desta forma e ele afirma que foi imposto a ele o pregar o evangelho e ai dele se não pregasse. (1 Co  9:16). Portanto, reflitamos sempre sobre o tipo de serviço que temos prestado a Deus e nunca podemos esquecer, que se estamos vivos ainda há tempo de mudar. 
Paulo Nassif


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Porque ?

Atos 3: 1-10
“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.”


Porque o coxo estava há tanto tempo na porta do templo sem que alguém se importasse com ele ?

Porque não cumpriram o que diz a Lei: “...amarás o teu próximo como a ti mesmo”  (Lv 19:18) e o tiraram daquela situação, provendo um lar, comida e bebida,  já que o     conheciam ?

Porque Pedro e João não tinham prata nem ouro,  uma vez que eram servos do Deus que é dono do ouro e da prata ? 

Porque que Deus estava operando fora do Templo ?

Reflitamos nestas perguntas e muito mais nas respostas que encontrarmos...

Precisamos rever alguns conceitos...

Belo artigo...
Leia com atenção e medita bem o seu conteúdo.

Já tem 18 anos que ingressei na Volvo, empresa sueca bem conhecida.
Trabalhar com eles é uma convivência muito interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É uma regra.
Os processos globalizados causam-nos a nós (brasileiros, portugueses, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc...) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos.
•Conseqüentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos.

Os suecos debatem, debatem, realizam "n" reuniões, ponderações, etc...

E trabalham! Com um esquema bem mais “slowdown". O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por sempre dar resultados no tempo deles (suecos) já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia.

1. A Suécia é do tamanho do estado de São Paulo (Brasil).

2. A Suécia tem apenas dois milhões de habitantes.

3. A sua maior cidade, Estocolmo, tem apenas 500.000 habitantes (compare-se com Paris, Londres, Berlim, Madrid, mesmo Lisboa, onde vivem permanentemente 1 milhão de pessoas, ou ainda a cidade do Rio de Janeiro com 7 milhões).

4. Empresas de capital sueco: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc. Nada mal, né? Para se ter uma idéia da sua importância basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetes da NASA.

Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura geral superior à dos suecos.

Vou contar uma pequena história,
para terem uma idéia:

A primeira vez que fui para a Suécia, em 1990, um dos meus colegas suecos me apanhava no hotel todas as manhãs.
Já era Setembro, com algum frio e neve.

Chegávamos cedo à Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2000 empregados que vão de carro para a empresa). No primeiro dia não fiz qualquer comentário, nem tampouco no segundo ou no terceiro.

Num dos dias seguintes, já com um pouco mais de confiança, uma manhã perguntei:

"Vocês têm lugar fixo para estacionar? Chegamos sempre cedo e com o estacionamento quase vazio você estaciona o carro no seu extremo?

E ele me respondeu com simplicidade:

“É que como chegamos cedo temos tempo para andar, e quem chega mais tarde, já vai entrar atrasado, portanto é melhor para ele encontrar um lugar mais perto da porta. Entendeu?"

Imaginem a minha cara! Esta atitude foi bastante para que eu revisse todos os meus conceitos anteriores.

Atualmente, há um grande movimento na Europa chamado "Slow Food". A “Slow Food International Association”, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede na Itália (o site na Internet é muito interessante. www.slowfood.com)

O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade.

A idéia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida.

Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado “Slow Europe” como salientou a revista Business Week numa das suas últimas edições européias.

Na base de tudo isto está o questionamento da "pressa" e da "loucura" geradas pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) ao contrário do "ter em qualidade", “Qualidade de vida" ou “Qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a sua produtividade aumentar uns apreciáveis 20%.

A denominada "slow attitude" está chamando atenção dos próprios americanos, escravos do "fast" (rápido) e do "do it now!" (faça já!).

Portanto, esta "atitude sem pressa" não significa fazer menos nem ter menor produtividade.

Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com "mais qualidade" e "mais produtividade", com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress.

Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades.

Do "aqui" presente e concreto, ao contrário do "mundial" indefinido e anônimo.

Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.

SIGNIFICA UM AMBIENTE DE TRABALHO COM MENOS PRESSÃO, MAIS ALEGRE, MAIS LEVE, E PORTANTO MAIS PRODUTIVO, ONDE OS SERES HUMANOS REALIZAM, COM  PRAZER, O QUE MELHOR SABEM FAZER

É saudável refletir sobre tudo isto. Será que os antigos provérbios: “Devagar se vai ao longe" e “A pressa é inimiga da perfeição" merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada?

Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de “qualidade sem pressa" até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente  se perder “qualidade do ser"?

No filme "Perfume de Mulher" há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: "Não posso, o meu noivo deve estar chegando". Ao que o cego responde: “Em um momento, vive-se uma vida", e a leva para dançar um tango. Esta cena que dura apenas dois ou três minutos, é o melhor momento do filme.

Muitos vivem correndo atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente automobilístico por correrem para chegar a tempo.

Ou outros que, tão ansiosos para viverem  o futuro, esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que realmente  existe.

O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia.

A diferença está no que cada um faz do seu tempo. Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, “A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro".

Parabéns por ter conseguido ler esta mensagem até ao fim.

Certamente haverá muitos que leram só metade, para "não perder tempo" tão valioso neste mundo globalizado.
Um excelente dia para você,
hoje segunda-feira, 19 de novembro de 20073:46:32  !

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sejamos trabalhadores da vinha do Senhor!

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (1 Co 15:58)

     Concordo com as palavras de Adam Clarke:

    "Aquele que não trabalha visando a glória de Deus e o bem dos homens, não é reconhecido como um servo de Cristo; se ele não é um servo, também não é um filho, então também não é um herdeiro. E cumpre-lhe não somente trabalhar, mas também mostrar-se abundante no seu trabalho, sempre ultrapassando suas anteriores realizações; e isso não apenas por algum tempo, e sim, para sempre, começando, continuando e terminando cada ação da vida para glória de Deus e para o bem estar de seus semelhantes."


     A Bíblia nos desafia a trabalhar para o Senhor e não, somente, nos contentarmos com a nossa fidelidade. O Senhor Jesus nos escolheu, nos nomeou para que déssemos fruto permanente (Jo 15:16). Nos alertou que, se estivéssemos Nele sem produzir frutos, seríamos arrancados (Jo 15:2). Um dos elogios da Igreja de Tiatira foi, justamente, o fato dela trabalhar para o Senhor fazendo de suas últimas realizações maiores que as primeiras (Ap 2:19), enfim, a seara é grande, mas os trabalhadores, são poucos. Sejamos trabalhadores da vinha do Senhor!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...