As
revoltas na Síria tiveram início em março de 2011 juntamente com a onda
de protestos populares que atingiu a maior parte dos países do mundo
árabe, episódio comumente chamado de “primavera árabe”. Após um ano de
violentas manifestações a Síria está entre os países cujo presidente não
foi deposto e está à beira de uma guerra civil
Oração. É isto o que os cristãos na Síria dizem que mais precisam.
Após um ano de protestos e violência a situação ainda não melhorou. Toda
a população da Síria está sofrendo por causa da violência em curso.
Devido à atual situação de instabilidade em muitas cidades, as igrejas
decidiram atuar apenas durante o dia e muitas só abrem aos domingos.
Muitas escolas cristãs não funcionam às sextas-feiras, dia em que os
muçulmanos vão às mesquitas e se reúnem para orar. O que parece atacar a
maioria dos cristãos no país dilacerado pelas revoltas armadas é o
medo.
Dependendo do lugar onde vivem os cristãos, a situação é diferente.
Em Damasco, capital do país, as dificuldades são bem menores do que, por
exemplo, em Homs cidade onde estão instalados os grupos rebeldes e de
onde muitas pessoas fugiram. Em algumas cidades os cristãos têm de
conviver com sequestros, roubos, falta de combustível e eletricidade,
uma economia debilitada e um alto índice de desemprego. Devido à
situação difícil e o perigo de uma iminente guerra civil muitos cristãos
desejam abandonar o país.
O líder de uma igreja em uma das maiores cidades da Síria, diz: "A
situação é ruim. Há morte e sequestros na estrada. O principal alvo dos
sequestradores são as crianças, por isso alguns pais deixaram de enviar
seus filhos à escola. Muitos carros particulares são roubados e há muito
roubo de combustível também", ele então resume a situação em sua
cidade. "Sei de alguns cristãos que transferiram seus bens para
diferentes países, poucas famílias emigraram, mas muitos estão
trabalhando para encontrar uma maneira de sair do país. O grande
problema é que as pessoas estão vivendo com medo. Medo do desconhecido,
medo por causa da situação atual. Os cristãos sentem medo inclusive pelo
fato de serem minoria e não saberem o que esperar do futuro."
Na mesma cidade, o líder de outra igreja diz: "Estamos indo muito
bem" Ele diz que as pessoas preferem ficar dentro de suas casas na
sexta-feira. Nós nos reunimos para a adoração e as pessoas têm uma fé
forte. Nós só temos aberto a igreja aos domingos e temos reuniões de
oração nas casas ou na igreja durante a semana com as portas fechadas. O
pastor alega que “não há ataques diretos contra os cristãos, mas não
sabemos se as coisas mudarão e nem como seremos tratados quando as
revoltas acabarem."
Além disso, ele diz: "Estamos acostumando com a situação. Estamos
orando para que as coisas voltem ao normal. Minha filha está na
faculdade e ficamos com tanto medo quando ela sai para estudar. Por um
período de tempo era difícil deixá-la sair, agora está ficando mais
fácil, não porque a situação melhorou, mas porque nos acostumamos e Deus
está nos dando mais fé. O que podemos fazer? Deus é bom e Ele continua
nos dando promessas de Sua palavra."
Pedidos de oração
•Ore pelo fim dos conflitos entre rebeldes e forças do governo e para que haja paz nesta nação
•Peça a Deus pela segurança dos cristãos sírios e para que o desenrolar da situação política lhe seja favorável
•Louve a Deus porque muitos cristãos sírios permanecem no país, a
despeito das dificuldades e do medo, para testemunhar a outros sobre o
amor de Jesus.
Fonte: http://www.portasabertas.org.br/noticias/Artigos/2012/03/1443553/
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